sexta-feira, 20 de março de 2009

Forte de S. João da Foz- pátio de entrada

Como comentário o facto extremamente irritante de verificar que o referido pátio se encontrava apinhado de carros estacionados. Afinal temos património ou parques de estacionamento?


«Foi construído nos séculos XVI/XVII. Exemplar de fortificação abaluartada como dois níveis de terraplenos e grande capacidade defensiva, tinha por função proteger a entrada da barra.O recinto contém ainda as ruínas da antiga Igreja de São João da Foz, construída no século XVI, bem como as ruínas de um outro edifício outrora pertencente aos beneditinos de Santo Tirso e de uma construção apalaçada, conhecida por Palácio de D. Miguel da Silva, ambas também datadas do século XVI. D. Catarina, viúva de D. João III e regente do reino durante a menoridade de seu neto D. Sebastião, mandou ao Porto João Gomes da Silva com a missão de fortificar as costas marítimas desta cidade. Foi ele quem iniciou a fortaleza de São João da Foz, mas ficou apenas pelos alicerces. Filipe III de Espanha, com receio que tropas estranhas desembarcassem no Douro, mandou construir um castelo na Foz, que começou a ser efectivamente construído a 18 de Fevereiro de 1589, embora as bases datem de 1560. Em 1642 o Engenheiro-mor Lassart é encarregue da ampliação e reforço do Forte, obra que vai implicar a destruição quase completa da igreja de São João da Foz. Algumas décadas mais tarde, em 1681 o forte é ocupado por uma guarnição mista de artilharia e infantaria e em 1696 pelo Terço de Infantaria sustentado pela Câmara do Porto. Em 1798 o Engenheiro Reinaldo Oudinot projecta um portal neoclássico que substitui a primitiva porta de armas. Já no séc. XIX são realizadas obras no interior do forte, cobrindo com uma camada espessa de argamassa e telha a cúpula hexagonal da igreja quinhentista e reduzindo o palácio de D. Miguel da Silva a apenas alguns vestígios. O forte acabou por ser abandonado em meados do século XX.»
Texto recolhido no site do IPPAR.
Interessante verificar que este texto não refere as obras de restauro e conservação realizadas há bem pouco tempo, nem quais as funções que nele se exercem actualmente. Neste blog a descrição é mais extensa e fornece links para outros locais.

1 comentário:

TeKanelas disse...

Concordo. Tratamos tão mal o que é nosso. Se em vez de seguirmos os exemplos de lá de fora nas coisas más ou que por cá tem pouca utilidade ...porque é que não imitamos os outros no que eles fazem de melhor.... estimemos o nosso património cultural, arquitectónico paisagístico , etc.
Vendemo-nos mesmo mal e nem sequer aproveitamos o que temos .
QUE PENA!